quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FOLCLORE SERGIPANO É TEMA DE ESTUDO PARA O 6º ANO

O texto abaixo está disponível na sinopse da Exposição Nosso Folclore (não indicativo de data, nem local em que a mesma foi realizada), com algumas alterações, adaptações e inclusão de pequenos parágrafos, com o objetivo de ampliar a compreensão de alunos e alunas do 6º ano.
FOLCLORE SERGIPANO - DANÇAS E FOLGUEDOS
O folclore sergipano, com sua diversidade de sons, cores, ritmos, expressões e rituais. tem sua ocorrência em todos os períodos do ano e abrange vários municípios do Estado.É nas manifestações populares, como o folclore, com seus valores e sentidos, que se fundamentam as bases da nossa cultura.
Um elemento importante nas manifestações folclóricas sergipanas é a sua ligação com as crenças religiosas dos diferentes grupos culturais que as criaram. Se dança para agradecer uma graça a Santos, para pedir bênção, para louvar... Apesar dessa expressão religiosa, muitas danças também foram associadas a manifestações pagãs e foram proibidas de serem realizadas nas igrejas católicas, onde costumavam acontecer no passado. Atualmente, é possível assistirmos a esses rituais em cortejos realizados nas ruas dos municípios em que se manifestam, durante as festas religiosas ou encontros culturais. Também são comuns as apresentações dos diferentes grupos em “feiras de municípios” realizadas na capital Aracaju, ou em outros municípios do Estado.  Além disso, os componentes (também conhecidos como “brincantes”) costumam se encontrar com seu grupo regularmente para a “brincadeira” (vivência da manifestação). Geralmente esses encontros regulares acontecem na casa do mestre, associação de moradores ou espaços públicos da comunidade, e envolvem pessoas de diferentes idades, que muitas vezes pertencem à mesma família, o que contribui para manter vivas as tradições e favorece o processo de transmissão cultural de geração a geração.
Outro elemento importante no contexto dessas manifestações é a indumentária (vestimenta), que é o fator de identificação das nossas danças, folguedos e cortejos. Entretanto, percebemos algumas modificações nas suas características originais, motivadas não só pela compreensão cultural de alguns mestres, mas principalmente por questões econômicas que determinam a permanência ou não dos elementos que compõem o traje de cada grupo. Em alguns, já podemos observar a substituição das fitas de seda por tiras de plástico, o cetim ou mesmo o douchese por algodão, os modelos tradicionais cada vez mais sendo simplificado e os chapéus perdendo alguns acessórios.
                Contudo, o elemento de fundamental importância para a preservação do fato folclórico, que é a intencionalidade da continuidade do grupo, como elemento vivo e atraente da nossa cultura, continua graças à capacidade de luta e perseverança dos mestres, que muitas vezes deixam de atender uma necessidade pessoal ou familiar, para disponibilizar o pouco recurso financeiro que possuem em favor da sobrevivência do grupo.
                O contato, vivência e estudo das manifestações folclóricas do nosso Estado possibilitam a valorização e a preservação das nossas raízes culturais, fortalecendo a nossa “sergipanidade”. Isso pode e deve levar a sociedade a refletir e descobrir o caminho que promova a revitalização de algumas manifestações que estão se perdendo com o tempo por falta de apoio, inclusive financeiro, e contribui para a preservação dos grupos que ainda estão em atividade, mesmo com todas as dificuldades.  
Algumas das nossas danças e folguedos
CACUMBI

                Dança do ciclo natalino, realizada com maior frequência por ocasião do dia de Reis e da Procissão de Bom Jesus dos Navegantes. Na manhã do dia 06 de Janeiro assistem a missa, como todo grupo folclórico da cidade de Laranjeiras, depois da missa fazem a louvação a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, à tarde participam da procissão pelas ruas da cidade. A presença masculina é uma das características grupo e a indumentária é composta por calças brancas, camisa amarela cobertas com fitas em diversas cores, tênis azul e chapéu forrado com o tecido da camisa com acabamento em fitas e espelhos. Os destaques do grupo são o mestre e o contra mestre. O repertório é formado por músicas de caráter religioso, cantadas no interior da igreja, e profanas marcadas por versos e acompanhadas por vários instrumentos: pandeiro, ganzás, cuíca, reco-reco e caixas.

PARAFUSO

                  Conta a lenda que os escravos, para fugirem dos engenhos, roubavam anáguas brancas das Sinhás que ficavam estendidas no varal à noite, pintavam o rosto com tabatinga e, fazendo peripécias nas estradas, assombravam as pessoas que os confundiam com fantasmas, o que facilitava a fuga. Como todo grupo que tem influência dos africanos, o Parafuso presta homenagem a São Benedito, também considerado padroeiro dos negros. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, quem criou a expressão "Parafusos" foi o Padre Salomão Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamou: “parecem parafusos dançando”. Daí deriva a conhecida música do grupo:
“Quem quiser ver o bonito
Saia fora e vem ver
Venha ver o Parafuso
A torcer e a distorcer”
Os integrantes são todos homens. A indumentária é composta por cinco anáguas sobrepostas umas às outras do pescoço à altura do tornozelo. Por baixo usam uma blusa branca com decote redondo, aberta na frente, mangas compridas com elástico nos punhos. Calça também branca, folgada, com elástico no cós e nas pernas, acabamento em bico de renda de ráfia. Tênis branco e meias branca, chapéu com fita vermelha, complementa a indumentária. Essa manifestação teve origem na cidade de Lagarto, durante um período desapareceu, sendo reativada com total força que seu nome está ligado à cidade de origem. Quando falamos em Lagarto, lembramos de Parafuso ou vice-versa.   

REISADO

É um folguedo do ciclo natalino,que corresponde ao período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, quando é comemorado o nascimento do menino Jesus e a festa de Reis. A sua origem tem raízes nos “Janeiros” e “Reiseiros”, grupos que saíam às ruas na Idade Média, pedindo que “lhes abrissem as portas e recebessem a boa nova”, o nascimento de Cristo, recebendo dos donos da casa alimento e dinheiro. A religiosidade em torno da Sagrada Família, a formação em alas ou cordões, a melodia simples e repetida, acompanhado por bombo e sanfona, são elementos marcantes da influência ibérica segundo a professora e pesquisadora Aglaé Fontes D’Ávila. Uma das características do Reisado é a farsa do boi, que representa a magia e é responsável pela sobrevivência do grupo, por isso é sacrificado e sua carne é repartida, sendo ressuscitado em seguida, para a alegria de todos. A indumentária é produzida geralmente em tecido douchese, nas cores azul, que representa o manto de Nossa Senhora, e o vermelho em homenagem ao sangue de Jesus Cristo. É um vestido de cintura com bastante roda, para facilitar o movimento coreográfico, o decote redondo, de onde caem fitas em variedade de cores, com mangas “fofas”, na cabeça um chapéu forrado com tecido igual ao do vestido, na cor que representa o respectivo cordão.
Da aba esquerda do chapéu também caem fitas, tendo ainda na produção do mesmo, flores de papel crepom. O vestido da “Dona Deusa”, que junto como Mateus conduz a brincadeira através de improvisações, é composto pelas cores que representam os dois cordões. Ela é uma figura central, não podendo tomar partido da disputa das alas. O Mateus é o elemento engraçado do grupo. Ele veste um macacão estampado, na cabeça usa um chapéu em formato de cone, forrado com o mesmo tecido do macacão, acabamento com fitas e bastante brilho. Geralmente pinta o rosto com tinta na cor branca ou preta. O calçado usado por todos os componentes é o tênis. Em quase todos os municípios do Estado surgiram grupos de Reisado. Contudo, é em Laranjeiras, São Cristóvão e Japaratuba que estão os mais atuantes.

SAMBA DE PAREIA

                É uma variante do Samba de coco, com formação em círculo. A dança é desenvolvida em pares, o ritmo marcado pelo som dos tamancos e acompanhados por atabaques, onças e ganzás. É um grupo formado exclusivamente por mulheres. Diferente do Samba de Coco, a solista não está no centro da roda, mas ao lado dos músicos, ela tira os versos enquanto as demais cantam o refrão. A indumentária é simples, própria do ciclo junino. Vestido de cintura, rodado com um leve decote na blusa, sobrepondo um babado e mangas bufantes, confeccionado em tecido de algodão com estampa discreta.Calçam tamancos e na cabeça usam chapéu de palha. A área de abrangência mais conhecida dessas manifestações é o povoado Mussuca, em Laranjeiras.

SÃO GONÇALO

                Dança-ritualreligiosa destinada ao pagamento de promessas, dos vivos e dos mortos, de origem ou aculturação portuguesa. Inicialmente era apresentada no interior dos templos católicos, sendo proibida posteriormente por seu caráter mundano. São Gonçalo era um padre português que, preocupado em converter as prostitutas, aprendeu a tocar viola passando a “dançar com elas alegremente, mas tendo nos sapatos pregos que feriam os pés” (Câmara Cascudo, 1962). Cansadas, elas perdiam o interesse pelo “trabalho”, ele então aproveitava a oportunidade para pregar os princípios da doutrina cristã. O culto a São Gonçalo foi trazido pelos portugueses no século VIII para a Bahia, espalhando-se diversas regiões do país com características próprias, tornando-se um dos ritos mais fortes do catolicismo rural. Em Sergipe, a dança e o culto se efetivaram no povoado Mussuca, município de Laranjeiras. O grupo é formado por um patrão, que tira os cantos acompanhados pela caixa (instrumento), dois guias e vários integrantes, todos homens, dançando sempre em pares. A única mulher é a “Mariposa” que conduz o santo na procissão. Esta formação é uma característica própria do grupo da Mussuca, ou seja, em outras regiões a presença feminina é em maior número. A influência do negro é muito forte nessa manifestação, tanto na coreografia, como na indumentária, mais colorida. Enquanto em outras regiões predomina o branco, na Mussuca o colorido das fitas e das estampas das saias fazem o grande diferencial. A composição dos trajes é a seguinte: o Patrão apresenta-se em traje de marinheiro (São Gonçalo também foi marinheiro), com calça branca tendo uma fita vermelha, larga nas laterais e camisa também branca , com mangas compridas e punhos largos em azul marinho, a gola também neste tom com âncoras nas laterais, quepe de marinheiro azul e branco. A mariposa, que é a única mulher, não tem vestes especiais. Os demais brincantes vestem calça branca, anteriormente era azul, sobre a calça uma saia estampada, com flores, até a altura dos joelhos e com babados, acabamento em bico de renda e na cintura elástico. Blusa cavada no pescoço, sem manga, também com acabamento em bico de renda. Um xale com fitas coloridas é usado atravessando o tronco da direita para a esquerda, colares, na cabeça um turbante branco completa a indumentária. Os músicos que acompanham o grupo não têm indumentária específica.

LAMBE-SUJO E CABOCLINHOS

            É um auto formado por dois grupos folclóricos com características guerreiras. É definido por alguns estudiosos do folclore como sendo uma adaptação local ou uma reinterpretação de origem branca e inédita de danças brasileiras e européias que demonstram lutas ora entre negros, brancos, mouros e cristãos, ora entre negros e índios. O grupo Lambe-sujo é formado por crianças e adultos, todos pintados de preto e trajando um short vermelho, na cabeça uma gurita na mesma cor. “Mãe Suzana” que representa a mãe dos meninos é a única figura feminina do grupo.
            É sempre realizado no segundo domingo do mês de outubro, em Laranjeiras, a centenária festa dos Lambe-sujos x Caboclinhos.
A cidade fica tomada de sergipanos e turistas de várias partes, que vão conferir de perto as curiosidades do evento.
A beleza das indumentárias e a folia dos maracatus são atrativos unânimes, além da divertida brincadeira de “melar” e das corridas dos chicotes dos taqueiros. A festa tem início às 5h da manhã com alvorada, cortejo dos lambe-sujos e caboclinhos pelas principais ruas da cidade e às 9h o padre realiza a bênção em frente à igreja Matriz.
O espaço fica repleto. Os participantes não poupam o sacerdote e após o ato religioso ele é ‘batizado’ com a tinta usada na brincadeira de melar (mel de cabaú misturado ao pó xadrez).
 
Para garantir a tradicionalidade do evento centenário, a Prefeitura de Laranjeiras não mede esforços e garante aos brincantes a infraestrutura e a logística necessária. “A festa dos Lambe-sujos e Caboclinhos é uma das manifestações mais importantes do calendário municipal. Por esse motivo, a prefeitura disponibiliza aos brincantes e aos turistas toda a infraestrutura necessária.
Logo cedo, os lambe-sujos se espalham pela cidade, desde a entrada até a praça central de Laranjeiras. Assim, demarcam território e mostram que estão prontos para o combate. Em maioria, os lambe-sujos também ocupam a área próxima à igreja, onde recebem a benção do padre, antes de iniciar os embates. À tarde, é vez das figuras reais dos grupos entrarem em cena. Enquanto os lambe – sujo buscam seu Rei, o Pai Juá e sua Mãe Susana, os caboclinhos buscam seus príncipes e princesas. Daí então, entra-se na fase crucial que são as embaixadas na região do quilombo, montado pelos negros. Enquanto o inimigo não vem a festa é grande. O samba está no seu auge. Pode-se ver o negro vigilante nas nuvens a avisar da chegada dos índios. E eles chegam. Uma luta. Duas lutas. Três lutas e vitória dos índios. O castigo para os negros é terem que pedir esmolas ao público para dar ao seu algoz.
No folguedo, os negros (lambe-sujos) lutam contra a tentativa dos índios (caboclinhos) de destruírem os quilombos. Fortalecidos pela oração e crentes em sua fé, os lambe-sujos estão prontos para defender seus quilombos e seus filhos e preparados para derrotar os caboclinhos. Ao final da batalha, os lambe-sujos são derrotados e subjulgados pelos caboclinhos. A derrota não é motivo de tristeza. Na verdade, é o que menos interessa aos lambe-sujos.
Outra cidade em que ocorre a festa  a manifestação dos Lambe-sujeos e Caboclinhos é Itaporanga D’Ajuda.

TAIERIA
            Dança-cortejo de caráter religioso, inserida no ciclo natalino, mais precisamente relacionada com a festa de Reis. O grupo é formado por mulheres, com algumas figuras que são representados por homens e que só se apresentam em ocasiões especiais, por exemplo na coroação do Rei e da Rainha. O aspecto religioso do grupo está relacionado ao catolicismo, na adoração a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Contudo, em Laranjeiras é muito forte a influência da religião afro-brasileira. Em Lagarto e Japaratuba a dança também possui características distintas. Na indumentária, do grupo Taieiras de Laranjeiras, predomina a cor vermelha nas blusas, decote redondo, com acabamento de bico de renda, também nas mangas. Completando, fitas verde e amarela que atravessam o tórax formando um X, com as pontas caindo ao lado. A saia branca até os joelhos, com fitas vermelhas formando linhas retas e quebradas, além de laços em várias cores: azul, vermelho e amarelo, como acabamento. Na cabeça, chapéu pequeno, forrado com papel crepom branco, fita vermelha em volta. Nas mãos as camponesas levam uma cestinha enfeitada com papel de seda cortado em tiras e franzido, formando babados nas cores vermelho e amarelo, além de um bastão enfeitado nas mesmas cores das costas e umquebreché de colares dourados, pulseiras e brincos. O Batrão, que é ojovem que toca o tambor fazendo a marcação, veste calça vermelha de douchese, fita amarela em frisos nos lados, blusa azulclaro e mangas compridas, galãodouradofaz o acabamento, atravessa o tóraxfita larga verde e amarela.
            Em outros municípios a cesta é substituída por peneira de palha, também enfeitada com flores de papel.

SAMBA DE CÔCO

Dança de origem africana em que as palmas das mãos e o sapateado são o ponto forte. O cantor ou tirador de versos, conhecido também como coqueiro, é responsável pela música tirada de improviso e que retrata normalmente amor e paixão, sendo respondida alegremente pelo restante do grupo que, em círculo, dança e pares. O pandeiro é instrumento que marca o ritmo.

O samba de côco é uma manifestação cuja origem, no nordeste brasileiro, está associada à formação de quilombos, local onde se reuniam os negros fugitivos da senzalas. Os negros para diminuir a ociosidade cantavam no ritual que normalmente obedecia a quebra do coco. Os mais importantes grupos de Samba de côco de Sergipe são o do Mestre Euclides em Aracaju e o da cidade de Estância.
 Imagens disponíveis em:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

EVENTO: MESA REDONDA SOBRE TÊNIS NO CODAP/UFS

MESA REDONDA: "AMPLIANDO O OLHAR SOBRE O ESPORTE: TÊNIS"
I CICLO DE PALESTRAS E DEBATES DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO UFS

Objetivo: Dialogar com sujeitos envolvidos com a prática do esporte tênis, ouvindo suas perspectivas, análises e pontos de vista acerca do esporte e sua inserção no contexto social.

Sub-temas:
- O tênis enquanto esporte (as possibilidades de prática: lazer; profissão treinador, profissão atleta; etc. - condições de acesso e permanência; contribuições na formação do praticante)
- O tênis no cenário internacional
- O tênis no Brasil e relação Brasil X exterior - Europa e EUA (potências do tênis)
- O tênis em Sergipe
- A mulher no Tênis
- Tênis como prática de lazer, saúde e inclusão para pessoas com deficiência.

Participantes:
Profª. Denisson Andrade – Treinador de tênis; foi campeão sergipano e melhor do Estado durante 4 anos.
João Neto - Ex-tenista, foi Campeão Brasileiro Juvenil da Copa Gerdau e campeão sergipano.
Regina Hader – Praticante de tênis e mãe de ex-tenista com experiência internacional.

Data: 09 / 09 / 2011 (sexta-feira)
Horário: 13h às 15hs
Local: Anfiteatro do CODAP
Organização:
Disciplina Educação Física do CODAP/UFS (turmas dos 9º anos)
Coordenação: Profª. Esp. Marília Menezes

EVENTOS: TÊNIS EM SERGIPE - CELI OPEN 2011

O Celi Open 2011é o campeonato de Tênis promovido pela Construtora Celi, será realizado de 16 a 25 de setembro, no Racket Sports, em Aracaju. Neste ano, a competição contará com tenistas nas categorias 10 anos masculino A/B, 12 anos masculino A/B, 14 anos masculino A/B, 16 anos masculino, Classe Masculina 1º a 5º categoria, Damas A, Damas B, Damas C, Adulto/Sênior, 40 a 49 anos, Acima de 50 anos e Baby. O Celi Open acontece de 2 em 2 anos e faz parte do calendário esportivo de Sergipe.

Tênis de mesa

Três dos modernos jogos populares de raquete descendem diretamente do antigo jogo medieval de “Tênis”, que costumava ser jogado tanto ao ar livre quanto em espaços fechados. Todos nasceram e evoluíram na Inglaterra durante a Segunda metade do Século XIX: o Tênis de Campo, praticado com uma bola mais macia – Borracha coberta de felpo, em terrenos gramados; o Tênis de Mesa (do mesmo modo um passatempo social) em salas comuns; e Badminton, no qual usava-se uma peteca no lugar de uma bola. Todos os 3 são hoje em dia esportes atléticos que exigem rapidez e destreza. 

As primeiras lembranças registradas do Tênis de Mesa revelam um jogo rude iniciado por estudantes universitários com livros dispostos no lugar de uma rede , e por militares que o praticavam com equipamentos improvisados no país e no exterior. A primeira menção de um catálogo de produtos esportivos é de F.H. Avres, 1884. A mais primitiva patente até agora encontrada em conexão com o jogo foi a no. 19.070 de 1891, de Charles Baxter de Moreton – in – the Marsh, Gloucestershire, England.

Raquetes podiam ser de madeira, papelão ou tripa animal, cobertas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido; bolas de cortiça ou borracha, redes de diferentes alturas, algumas vezes consistindo de apenas um simples fio; mesas em diferentes tamanhos, partidas com contagens de 10, ou 20, ou 100, saque com um quique inicial na metade da mesa do sacador (o atual sistema), ou diretamente na outra metade da mesa de encontro a um espaço limitado ou não, porém com a obrigatoriedade do sacador estar afastado da linha de fundo da mesa. Nunca figuravam menos de 4 tipos diferentes de duplas. E em qualquer caso, o que era virtualmente o mesmo tipo de jogo tinha muitos nomes.

Nesse mesmo séc. XIX, um corredor de maratonas inglês aposentado – James Gibb – voltou de uma viagem de negócios dos Estados Unidos com bolas de celulóide de brinquedo, que ele imaginou pudessem ser úteis para esse jogo em seu país. Ouvindo-as serem golpeadas por raquete oca, de cabo longo e feita de pergaminho (pele de carneiro), então popular, associou os sons produzidos pela bola na raquete com as palavras pingue-pongue, dando origem ao nome do jogo. Ele submeteu esse nome ao amigo-vizinho John Jaques fabricante de produtos de esporte de Groydon. Este registrou-o através do mundo (os direitos para “USA” foram mais tarde vendidos de Jaques para Parker Bros) e ajudado por esse feliz coloquialismo, o jogo passou a ser uma mania elegante na virada do século.

Tão rápido quanto cresceu ele morreu, e permaneceu quiescente na Grã Bretanha por 18 anos. O colapso talvez possa ser atribuído a várias causas: o grande número de sistemas de jogos rivais e supostos organizadores (nada menos de 14 livros de instruções são registrados no Catálogo da Biblioteca do Museu Britânico, que foram confeccionados neste curto período), uma certa monotonia do jogo quando jogado com equipamento inadequado e a invenção (em 1902) da borracha com pinos para a superfície da raquete, possibilitando tão grande efeito e velocidade que criou um enorme e imediato abismo entre experts e estreantes.

Um programa maior ocorreu na Europa Central. Em 1905/1910 o jogo foi introduzido em Viena e Budapeste por um representante de máquinas de escrever e futebolista amador – Edward Shires. Mesmo anteriormente (provavelmente em 1889) – implementos para jogar o Tênis de Mesa chegaram ao Japão, vindod a Grã Bretanha, o que resultou numa peculiar distribuição que durou, na China, Coréia e Hong-Kong, até final de 1920. Mas ambos esses transplantes vieram produzir sementes importantes em etapas posteriores da história.

O Renascimento foi iniciado na Inglaterra e em seguida no país de Gales. Em 1922, após a 1ª Guerra Mundial, J.J. Payne de Luton, um organizador dos velhos tempos, e Percival Bronfield de Beckenham, um campeão nacional inglês adolescente em 1904, seguidos por F. Carris de Machester, como também por outros veteranos e novatos ( o assinante dessa carta sendo um desses), formaram uma Associação de pingue-pongue mas, encontrando-se legalmente impedidos por uma marca registrada, dissolveram-se incontinenti e se reorganizaram no mesmo dia sob o velho nome do jogo. Eles redigiram cuidadosamente as regras do jogo, com o intuito de obter sua aceitação nacional por todos os adeptos, e estimularam a criação e venda de alto padrão de equipamentos. O sistema de duplas escolhido foi o que era praticado em outras épocas em Manchester. Quatro anos mais tarde as regras tiveram penetração e foram de boa vontade aceitas no exterior. O Código então tornou-se a base das regras internacionais, e o nome Tênis de mesa o oficial, quando a I.T.T.F. foi fundada em 1926. As modificações do jogo adotadas desde então têm sido:
- A altura da rede de 6,34” por 6”.
- A proibição do uso da mão livre para criar efeito no saque (uma invenção dos EUA nos anos de 1930).
- A padronização parcial da raquete; a regra atual estabelece uma lâmina simples de madeira, ou coberta diretamente por uma borracha com pinos, ou por “sandwich” (uma camada de borracha de esponja por baixo dessa cobertura).
- Uma regra de limite de tempo (adaptada a regra da U.S.T.T.A.), limitando a duração dos sets (21 pontos) em 15 minutos.

Com base nessas regras o diminuto espaço e tempo requeridos, em comparação com muitos outros esportes atléticos, o Tênis de Mesa em 76 tornou-se um esporte de massa, com 124 Associações filiadas à I.T.T.F., muitas delas com centenas de milhares de jogadores filiados (URRS e China: respectivamente, mais do que um milhão e mais do que 2 milhões).

Um dos esportes mais populares do mundo em termos de números de jogadores, atualmente o tênis de mesa é praticado em 141 países, sendo os chineses os maiores jogadores.

Há informações de que existe muito preconceito com a modalidade. Conforme o Presidente da Universidade Santa Cecília, situada na cidade de Santos - SP, “Pesquisas apontam que as pessoas têm uma percepção errada do atleta do tênis de mesa. Ao contrário do que a maioria pensa, o esporte exige muito do físico do atleta.

No Brasil, os iniciantes da prática do esporte eram turistas ingleses que, por volta de 1905, começaram a implantá-lo no país. No ano de 1912 foi disputado o primeiro campeonato por equipes na cidade de São Paulo, sagrando-se vencedor o Vitória Ideal Clube. Até então, o tênis de mesa era praticado somente em casas particulares e em clubes.

Postado por: Carlos Leandro, Rickson, Hilton, Igo Xavier, Sávio (9º ano A) 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dupla feminina brasileira é bronze no tênis - Pan Rio 2007

Para conhecermos as mulheres que também fazem esse esporte!
 

 
A dupla feminina brasileira de tênis, Joana Cortez e Teliana Pereira, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
 Elas venceram no dia 22 de julho de 2007 as norte-americanas Megan Falcon e Audra Cohen, por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/0.
Segundo a tenista Joana Cortez, a torcida foi fundamental na conquista brasileira.
"A partida teve vários set points (no primeiro set) e a gente conseguiu virar graças ao apoio da torcida, que nos fez buscar o resultado", disse Joana.
"Diferente da prata, o bronze, vem de uma vitória", completou a tenista.
Teliana concordou com Joana, dedicando à torcida a medalha de bronze. A brasileira, que fez aniversário no dia 20, afirmou também que finalmente poderá comemorar.
"Esse foi o melhor presente de aniversário que alguém poderia ganhar. Sem a torcida, nós não teríamos ganho o jogo", disse.

Reportagem disponível em: http://esportes.terra.com.br/panamericano2007/interna/0,,OI1777027-EI8332,00.html

Postado por: Marília

Tênis

Origem do Tênis
Embora a origem do tênis não seja clara, muitos acreditam que o tênis foi inventado em 1873 pelo Major Walter Clopton Wingfield, um oficial britânico, muitas autoridades acreditam que ele adaptou os princípios de um jogo popular inglês de tênis de quadra, raquetes squash e badminton. Recentemente jogadores preferem chamar o jogo de Wingfield de tênis na grama. O jogo foi introduzido em Bermuda em 1873, e de Bermuda foi levado para os Estados Unidos por Mary Ewing Outerbridge , Nova York. O primeiro jogo de tenis na grama nos Estados Unidos foi provavelmente jogado em 1874 em Staten Island Cricket and Baseball Club. 
Definição do tênis
Tênis é um esporte jogado com uma raquete e uma bola por dois (como em simples) ou quatro (como em duplas) competidores, em uma quadra retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadras abertas ou fechadas. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a quadra adversária. 
Dicionário do tênis
Ace - Um serviço em que o recebedor falha para devolver ou não toca. O sacador vence o ponto imediatamente 
Backhand - Golpe de fundo de quadra executado do lado contrário onde o jogador segura a raquete. Para um canhoto, por exemplo, o backhand fica no seu lado direito.
 Grand Slam - Cada um dos quatro torneios abertos mais importantes do tênis : Autrália (Australia Open), França (Roland Garros), Inglaterra (Winbledon) e Estados Unidos (US Open). "Fazer o Grand Slam" quer dizer ganhar os quatro torneios em um só ano.
Breakpoint - Ponto que pode definir o game a favor do recebedor. 
Drop Shot - Ou "Deixadinha". Bola curta, que pinga próxima à rede. 
Dupla Falta - Saque fora da área de serviço duas vezes seguidas, o que resulta na perda do ponto pelo sacador. 
O tênis na mídia
O tênis é um esporte muito popular na Europa e no EUA, pois foram os mesmos o berço do tênis, pelo seu tempo de duração é muito difícil passar em tv aberta, mas nem por isso esse  esporte deixa de ser amado pelo seus fãs e patrocinado por grandes empresas.
O custo pra jogar tênis é caro, por isso que em muitos países  o tênis não é popular, no Brasil esse esporte só é praticado pela elite das classes sociais com algumas exceções, o Brasil ver o tênis hoje de forma diferente porque tivemos um ícone chamado Gustavo Kuerten (Guga), ganhador de grand slam.   

FONTE: members.tripod.com/tenis_br/regras.htm



Postado por: DANILO RABELO, REYNALDO CONÇEIÇÃO, VITOR SÁ, RUAN DIEGO, NADERSON (9º ano B)

Golfe - expansão e economia

A popularidade do golfe se deu a partir de 1411 quando a Universidade de St. Andrews foi fundada e os alunos praticavam esta atividade recreativa em seus momentos de lazer.
Hoje o esporte é praticado no mundo todo, com o objetivo principal de percorrer os dezoito buracos do campo com o menor número de tacadas.
As condições naturais da Escócia foram fundamentais para que o golfe se desenvolvesse por lá, devido aos grandes campos de vegetação rasteira, onde eram feitos buracos e as bolinhas eram atiradas com tacos de madeira.
O esporte chegou ao Brasil no final do século XIX, durante a construção da ferrovia Santos–Jundiaí, ingleses e escoceses improvisaram um campo no terreno do mosteiro São Bento para não abandonar as práticas do velho continente. Em Minas Gerais, o golfe passa por uma fase de grande expansão. Novos campos como Thermas Executive Golfe com iniciativas de empreendedores contribuem para divulgar e trazer mais adeptos a esta modalidade.
Os próximos passos para do esporte já estão marcados. Tendo em vista o advento da reinserção do Golfe nas olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a tendência é que o número de praticantes aumente substancialmente.


Economia
Nos Estados Unidos, o impacto do golfe é superior a 18 bilhões de dólares por ano, envolvendo os mais de 20.000 campos existentes no país. Mais de 30 milhões de americanos passam cerca de 2,4 bilhões de horas ao ar livre, em campos de golfe.
Mais de 78% dos jogos acontecem em campos públicos ou que cobram green fee, taxa para uso de não associados. O aumento de adeptos ao esporte no Brasil irá contribuir para o crescimento da economia e a popularização do golfe em todas as classes sociais. Além disso o golfe é mundialmente conhecido como território para se concretizar grandes negócios. Empresários de todo o mundo utilizam os campos de golfe para realizar negócios, por considerá-lo muito mais agradável que qualquer outro ambiente.

Números e fatos do golfe

O golfe é o esporte que mais cresce no mundo: 10% ao ano. É também o esporte que apresenta menor índice de desistência entre os iniciantes: de cada 10 pessoas, 8 continuam a jogar. No mundo inteiro há programas de formação para jovens, com técnicos, médicos, nutricionistas e psicólogos, conforme segue:
  • Estados Unidos - 5 milhões
  • Japão - 1 milhão
  • Inglaterra - 100 mil
  • Canadá - 400 mil (abaixo de 12 anos)
Os Estados Unidos inauguraram por ano mais de 500 campos de golfe. Os campos particulares do país estão diminuindo e os campos públicos aumentando. Cerca de 31 milhões da população, correspondente a 13,5% da população jogam golfe, sendo 71% homens, 29% mulheres. Mais de 5 milhões são operários e 2,9 milhões aposentados.
Ao contrário do que se pensa, é um esporte onde pessoas de todas as classes, como executivos, empresários, motoristas de táxi, operadores de máquinas, misturam-se nos campos de golfe. Você telefona, marca a hora que quer jogar e não sabe quem serão seus parceiros.
Na Ásia, há 31 milhões de jogadores, sendo 20 milhões apenas no Japão. Com base no crescimento verificado nos últimos dez anos, a Ásia chegará a 200 milhões de jogadores, dentro de 40 anos. No Canadá, para uma população de 20 milhões, há 4 milhões e 800 mil praticantes de golfe, somente de federados acima de 12 anos.Na França, em 20 anos, o número de golfistas passou de 50 mil para 250 mil.
Falta para desenvolver mais o esporte o envolvimento da mídia, para oferecer retorno aos patrocinadores. Nos Estados Unidos, uma transmissão de um evento de grande porte, como o Masters de Augusta, utiliza cerca de 100 câmeras de TV, sendo 50 câmeras fixas, outras 50 móveis, em helicópteros, em gruas, balões etc. No local, mais de 200 mil pessoas acompanharam os jogos. No British Open deste ano, na Inglaterra, todos os cabos de TV foram embutidos na terra, para não prejudicar o visual e os jogos, assistidos por cerca de 1 bilhão de pessoas via TV.
O único país que tem realmente hierarquia na prática do esporte é o Japão. Presidente de empresa joga com presidente, diretor com diretor, gerente com gerente. Dificilmente se misturam.
No Oriente, jogar ainda é status. Em pleno deserto os árabes construíram um campo. Se o trabalho de irrigação por interrompido por 6 meses, o campo desaparece.
Um campo de golfe oficial ocupa de 600 mil m a 1 milhão de m, e custa de 1 milhão a 6 milhões de dólares. No Japão, onde as planícies são reservadas exclusivamente para a agricultura, especialmente para o plantio de arroz, os campos de golfe são construídos nas montanhas. Eles rebatem os picos das montanhas para os vales, em enormes trabalhos de terraplenagem, e um único campo chega a custar 100 milhões ou mais de dólares.
O Japão tinha há 10 anos, 100 campos de golfe. Hoje tem 2.580 campos e quase 20 mil driving ranges, alguns superpostos em edifícios de até sete andares. Um título de clube chega a custar de 2 a 5 milhões de dólares. Ainda assim, há fila de espera que demora entre 5 a 10 anos para o interessado.

Postado por: Marília

Vamos discutir!

Diante dos custos para se construir e manter campos de Golfe, custo de materiais, bem como da sua tragetória como prática corporal predominantemente para classes sociais abastadas, vocês conseguem visualizar a popularização do Golfe em todas as classes sociais no Brasil?